segunda-feira, 24 de agosto de 2015

ELIZABETH BATHORY: A CONDESSA DE SANGUE

Mundo Sombrio vai relatar nesse post a trajetória de uma mulher de estirpe nobre que ficou famosa pelos crimes hediondos que cometeu pela sua obsessão pela beleza.

Sua família era de origem nobre tendo seu pai, irmão do príncipe da Transilvânia. Sua mãe irmã do rei da Polônia. Elizabeth prima do marido da arquiduquesa Maria Cristina de Habsburgo, filha de Carlos II da Áustria.

Elizabeth cresceu num período em que os turcos haviam conquistado a maior parte do território húngaro que acabou servindo de campo de batalha entre o Império Otomano e Áustria dos habsburgo. 

Vaidosa e bela, acabou se casando aos 12 anos de idade com o conde Ferenc Nadasdy que era militar e passava o maior tempo fora de casa e isso favoreceu a condessa de adquirir comportamentos sádicos e cruéis com os empregados que não cumprissem suas ordens.

Isabel como era conhecida por muitos, como uma mulher de temperamento forte e determinada pois era muito vaidosa e tinha obsessão pela sua beleza.

Um fato inusitado a fez sentir mais obsessão por beleza e mais medo de envelhecer: quando uma criada mais jovem estava cuidando de seus cabelos, acabou puxando-os com força e Isabel reagiu com violência que o sangue da jovem respingou em sua pele causando o seu rejuvenescimento.

A partir desse momento que ela começou a preparar um instrumento de tortura no calabouço do seu castelo onde somente eram mortas e torturadas as jovens virgens sendo criadas ou nobres.

Após a morte de seu marido em 1604, Isabel se mudou para Áustria e morou com Anna Darvulia na qual esse relacionamento passou a cair na boca do povo. Diziam as más línguas que Anna tinha contato com o mundo obscuro da magia negra, fazendo com que Isabel fizesse tudo o que Anna quisesse. Quando Darvulia faleceu em 1607, Isabel conheceu Erzi Majorova que segundo os boatos foi a responsável pelas loucuras desmedidas de Isabel entre elas de matar mulheres jovens de estirpe nobre para beber seu sangue e ficar cada vez mais jovem.

Mas dessa vez, Isabel também contou com ajuda de mais quatro fiéis escudeiros: Janos, um jovem demente e responsável de operar os instrumentos de tortura, Helena Jo enfermeira e ama dos filhos de Isabel, Dorka que era governanta e Katarina a lavedeira acolhida pela condessa.

Em 1610, seus crimes chegaram aos ouvidos do rei Mathias II, interessado em confiscar todos os bens da condessa através de dívidas contraídas pelo falecido marido de Isabel.

No mesmo ano ela foi presa e condenada a prisão perpétua numa prisão sem janelas e portas. Elisabeth faleceu em 1614 em condições misteriosas mas foi detectada que os pratos de comida estavam todos intactos levando a crer que ela não havia se alimentado nos últimos dias antes de seu falecimento.

Esse foi o relato da história de uma condessa húngara denominada Condessa de Sangue.

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