terça-feira, 8 de setembro de 2015

CASO PATRICIA AMIEIRO









As fotos acima são da engenheira carioca Patricia Amieiro que o seu desaparecimento dividiu opiniões e ainda é cercado de mistérios e perguntas sem respostas.

Mundo Sombrio vai fazer você relembrar esse caso que chocou o Brasil.

Segundo a acusação do Ministério Público, tudo deu início no dia 14 de junho de 2008 por volta das 5h30 da manhã quando Patricia Amieiro dirigia seu fiat palio na autoestrada Lagoa-Barra que ao cruzar a bifurcação com a Rua Maria Luisa Pitanga, foi atingida com tiros disparados por dois policiais em serviço. 

Ao ser atingida pelos tiros, perdeu o controle de seu carro e bateu violentamente contra dois postes e uma mureta. Ainda o Ministério Público classifica essa ação policial como violenta, impossibilitando qualquer chance de defesa à vítima.

Mas o estopim do mistério sobre o desaparecimento de Patrícia encontra-se no seguinte detalhe: quando os policiais se aproximaram do carro e constataram que a vítima estava morta, entraram em desespero e trataram de ocultar o ocorrido e garantir a impunidade retirando o corpo de Patrícia do carro e jogaram o veículo ribanceira abaixo, dando a entender que se tratava de um acidente.

E o corpo? Simplesmente ocultaram em local que atualmente não foi revelado nem para a família da engenheira, nem para a corregedoria e nem para a Justiça que possui pergunta sem resposta: Afinal, Patrícia está viva ou morta? Onde está o corpo ou restos mortais de Patricia?

O que ocasionou revolta por populares, pela família da vítima e do Ministério Público foi que em 2013, o juiz confirmou a denúncia e determinou que os réus fossem levados a júri popular, podendo responder o crime em liberdade.

O capítulo desse mistério está longe do final feliz. Em 2014, quando completou seis anos do desaparecimento de Patricia Amieiro, familiares e amigos da engenheira fizeram uma pequena manifestação solicitando agilidade da Justiça em condenar os réus pelo crime que cometeram.

Além dos amigos e familiares da vítima, também marcaram presença as famílias de Tim Lopes e de Priscila Belfort que foram vítimas da violência e sendo que Priscila também teve um fim cercado de mistério.

A família de Patrícia Amieiro fez por conta própria buscas para encontrar os restos mortais e acabaram encontrando somente as roupas que a engenheira usava no dia do seu desaparecimento, além de brincos, colares e prendedor de cabelo que foram reconhecidos pelos pais de Patrícia.

Em 2015 quando completou sete anos do desaparecimento de Patricia Amieiro, foi lançado um livro relatando o crime cercado de mistério, além da luta da família por Justiça.

No meio da luta diária por justiça, a família chorou pela segunda vez: a mãe de Patricia Amieiro faleceu em 2012 por problemas de saúde, sem poder saber se sua filha está viva ou morta.

Ainda em 2015, A Justiça decretou que o Estado do Rio de Janeiro tem que indenizar a família da engenheira desaparecida. Mas não informou quando os réus vão para o júri popular.

Esse foi o relato do desaparecimento da engenheira cercado de mistério e resultou em luta diária por justiça à Patricia Amieiro.

 

MENSAGEM DE ESCLARECIMENTO

Atenção a todos que acompanham esse blog repleto de relatos reais que aconteceram no Brasil e no Mundo:

Venho por meio desta comunicar a todos vocês que a escolha do nome do Blog foi aleatório não tive objetivo algum de imitar, plagiar outros blogs com mesmo nome e quando foi verificar, fiquei espantada com a coincidência e descobri também que tem um filme com o mesmo nome.

Vale ressaltar aqui que este blog os temas tratados e levantados aqui são reais e nada fictícios ou lendas urbanas.

A partir do próximo post ganharão fotos, para comprovar que são fatos reais que marcaram a história do Brasil e do Mundo.

Obrigado pela a atenção de todos e pela visita em meu blog. E espero que continuem visitando o meu blog.

sábado, 5 de setembro de 2015

CASO CÉSIO 137

Mundo sombrio vai relatar nesse post o maior acidente radioativo do Brasil: Caso Césio 137.

O caso ocorreu em Goiás em 1987 vitimando mais de 100 pessoas que marcou não só Goiás como o Brasil e o Mundo.

Tudo começa no dia 13 de setembro de 1987 quando um aparelho de radioterapia foi encontrado por um catador de sucatas numa clínica abandonada.

O acidente somente deu início no momento da desmontagem do aparelho com a finalidade de encontrar peças para serem vendidas, sem perceber que dentro do aparelho possuía um material altamente radioativo: Césio 137.

O dono do ferro sem perceber durante a desmontagem que uma cápsula deixou escapar um pó parecido com sal de cozinha que no escuro emitiu um brilho azulado que justamente era césio 137.

Encantado com o fato ocorrido, comunicou aos amigos e funcionários do ferro-velho onde cada um deles levou um pouco desse pó para mostrarem para suas famílias. Mal poderiam imaginar que estavam assinando a sentença de morte.

Antes de você perguntar o motivo do césio 137 ser letal, tem um detalhe a ser esclarecido. Além de ser altamente radioativo, ao tocar nesse pó sem a devida proteção necessária, é um material higroscópico, ou seja, material que absorve a umidade, gruda nas roupas, pele e não adianta lavar porque não sai fácil em contato com a água. Caso tocar nos alimentos e consumir pode entrar em contato com o organismo interno provocando lesões por onde passa.

Foi o que aconteceu com as vítimas desse material radioativo. Uma das vítimas fatais foi uma criança de 11 anos que brincou com o pó e depois comeu uma fruta e o material entrou em contato com o organismo da criança e depois de uma semana morreu.

Para que você tenha uma idéia, o caso de contaminação do césio 137 ter dado início no ferro velho, quem esteve em contato com o pó radioativo faleceram ou dias depois ou décadas depois, dependendo do grau de contaminação de cada um com o césio 137.

Como o governo ficou sabendo da contaminação? As primeiras vítimas contaminadas antes de morrer levaram o material radioativo para a Vigilância Sanitária e relataram tudo o que aconteceu com elas e onde foi encontrado o aparelho de radioterapia abandonado numa clínica desativada.

Porém o Governo do Estado não fez nada porque na época a cidade estava sediando campeonato de moto velocidade e isso poderia assustar os estrangeiros na cidade.

Resultado da demora das providências das autoridades específicas: 1000 pessoas contaminadas e que foram imediatamente tratadas e sobreviveram. 129 contaminadas internamente e dessas 129 somente 4 morreram. 

Casas das vítimas fatais foram demolidas, assim como a clínica desativada, ferro velho onde foi detectado no solo amostras de césio 137 e o governo proibiu qualquer construção no local. 

A população assustada com o acidente radioativo, não permitiu que os corpos fossem enterrados no cemitério central da cidade acreditando que os demais corpos enterrados fossem também contaminados.

A prefeitura intercedeu permitindo um local apropriado no cemitério para que os corpos fossem sepultados na condição de que os caixões fossem lacrados e que a sepultura fosse protegida de modo que não se alastrassem para as demais sepulturas. 

Atualmente os sobreviventes da contaminação não receberam mais auxílio financeiro para manter o tratamento de descontaminação por meio de medicamentos específicos. Eles culpam o governo que tratou o caso com negligência. 

Esse foi o breve relato do acidente radioativo que marcou a história do Brasil e chocou o mundo.

 

 

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

O ENFERMEIRO SOMBRIO

Se você assiste muito filmes de terror, é bom prestar atenção nesse post.

Mundo Sombrio vai relatar um caso cruel que ocorreu no Rio de Janeiro em 1999.

Mais uma vez reforço, nos filmes de terror costumamos a ver casos de médicos assassinos, que tal um enfermeiro da morte?

Isso mesmo, um enfermeiro que ao invés de cuidar e zelar pela saúde e bem estar dos pacientes, tinha o prazer de matar.

Em 1999, o Brasil estava se recuperando de um crime bárbaro que foi o caso do Maníaco do Parque que vai ser publicado nos próximos post. No mesmo ano o país acorda com mais um crime no meio hospitalar.

O personagem macabro dessa vez é um enfermeiro Edson Izidoro Guimarães, que trabalhava no hospital público carioca Salgado Filho na unidade de pacientes traumáticos (UPT).

Segundo a acusação, o enfermeiro em questão matou 5 pacientes e tentou matar mais 125 pacientes ao total numa lista encontrada em seu caderno de anotações.

As vítimas não eram qualquer paciente que ele encontrava pela frente. E sim, pacientes que estavam em estado grave, inconscientes sem chances para se defender.

Segundo a imprensa na época os números de pacientes mortos da lista ultrapassou 125, contabilizando 131 durante o plantão do enfermeiro. 

Você deve estar se perguntando como ele foi descoberto matando os pacientes? Um anjo que passou pelo local onde Edson estava trabalhando, presenciou o enfermeiro aplicando injeção letal a base de cloreto de potássio na veia do paciente. Esse anjo somente descobriu o teor da injeção quando ela foi trocar o lixo e pegou a seringa cuidadosamente da lixeira e o enfermeiro não percebeu que deixou o resto do medicamento letal na seringa e isso facilitou a investigação do anjo que era uma auxiliar de limpeza do hospital.

Em posse da seringa embalada em um saco plástico ela imediatamente tinha uma amiga enfermeira que trabalhava no pronto socorro e se dirigiu para lá pedindo auxílio para que verificasse qual o teor do medicamento que estava na mesma seringa.

Quando soube que era cloreto de potássio ela comunicou tudo o que viu com a amiga e as duas foram até a direção do hospital. 

Sem acreditar no que estava ouvindo da própria auxiliar de limpeza, bolou um plano para pegar o enfermeiro em flagrante para isso contou com a ajuda de policiais a paisana que se disfarçaram de médicos e enfermeiros para que o elemento não desconfiasse de nada.

Não demorou muito para que a polícia presenciasse as atividades criminosas do enfermeiro. Segundo as investigações o elemento escolhia as vítimas conforme a gravidade: acidente de trânsito em estado mais grave, asfixia. Pacientes com queimaduras em 80% do corpo, injeção letal com cloreto de potássio.

No momento da prisão, o enfermeiro tratou de se defender que estava fazendo isso por caridade. Mas durante o depoimento policial, a história foi bem diferente: escolhia as vítimas para ganhar comissão nas funerárias por cada paciente morto que fechasse negócio com a empresa.

Em 2001 foi julgado e condenado a 31 anos e 8 meses de prisão. 

Esse foi um breve relato do caso do enfermeiro da morte. 

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

CASO QUE INSPIROU O FILME EXORCISTA DE 1973

Mundo sombrio vai relatar nesse post o caso de exorcismo que inspirou o filme O Exorcista de 1973.

Fato ocorrido nos Estados Unidos em 1949 deixou uma cidade Mt. Rainier.

Tudo começou quando a tia de Robbie Manheim, Harriet tinha em sua casa um tabuleiro de Ouija e o garoto que na época tinha 13 anos, começou a brincar com esse tabuleiro. 

Mal sabia que a brincadeira poderia lhe custar muito caro. 

Dias depois, a casa do garoto começou a apresentar fenômenos inexplicáveis: barulhos de goteiras mesmo com as torneiras fechadas. Fazendo com que os pais de Robbie acreditassem que eram problemas no encanamento da casa. Após detectarem que o encanamento estava em perfeito estado de conservação, iniciou outros tipos de barulhos na casa: batidas e arranhadas, também fizeram os pais do menino acreditarem que haviam ratos na casa.

Se você pensa que os fenômenos pararam para sempre e que tudo voltou à normalidade, melhor continuar lendo esse post.

11 dias após os barulhos iniciais na casa de Robbie cessaram, o pesadelo estava somente começando. Harriet, tia de Robbie faleceu. Sua morte foi muito sentida pelo garoto que era muito apegada à ela.

Robbie se sentiu sozinho, ficou deprimido e não tinha vontade de fazer mais nada. Isso foi o prato cheio para os fenômenos surgissem com mais força.

Sem entender nada do que estava acontecendo em sua casa, Robbie somente tinha uma única coisa que o deixava mais feliz: o tabuleiro de Ouija. Foi através dele que ele tentou por diversas vezes se comunicar com sua tia para que ela dissesse o que estava acontecendo em sua casa.

Segundo especialistas do assunto, principalmente no caso de Robbie, a origem dos fenômenos sobrenaturais e a possessão do garoto está ligado ao tabuleiro de Ouija que nada mais serve para invocar entidades do mal.

Tanto é que após as brincadeiras de Robbie no tabuleiro mais fenômenos sobrenaturais ocorriam em sua casa. Como móveis arrastando sozinhos, objetos flutuando denominados de poltergeist.

Os pais de Robbie não sabiam mais o que fazer com ele e pediram ajuda ao reverendo Luther Miles Schluze que se prontificou a passar a noite na casa deles para acompanhar de perto esses fenômenos.

Durante a noite, o reverendo presenciou objetos se movendo sozinhos enquanto Robbie dormia. 

Esse caso teve final feliz quando o garoto foi levado para uma terapia no qual estava incluídos sessões de exorcismo nos quais trouxeram o garoto de volta e o mesmo conseguiu levar a vida normal.

 A família mudou de cidade e a casa do garoto foi demolida e o espaço deu lugar à uma linda praça. OBS: A casa foi demolida a pedido da família, impedindo que outras famílias passem pelo que eles passaram.

Esse foi o relato do caso de exorcismo que inspirou o filme o exorcista de 1973.



 

VIZINHA DIABÓLICA

Mundo Sombrio traz nesse post um caso que chocou os Estados Unidos e o mundo pela sua crueldade.

Se você já viu de tudo nesse mundo atual, nem imagina o que aconteceu em 1965 nos Estados Unidos. Leia e tire suas conclusões.

Para compreender melhor a linha desse crime vamos apresentar a personagem principal: Gertrude Baniszewski.

Ela nasceu em 1929, numa família de classe média baixa. Aos 16 anos largou os estudos para se casar com um policial John Baniszewski, conhecido pela sua má conduta na corporação. De início os dois tiveram quatro filhos e 10 anos depois se divorciaram devido brigas e desentendimentos constantes. Conheceu Edward Guthrie porém se recusou a casar com Gertrude por não assumir os filhos dela, fugindo da responsabilidade.

Dois anos depois se reconcilia com John Baniszewski e tiveram mais dois filhos porém a reconciliação termina em um novo divórcio em 1963. 

Não demorou muito para que Gertrude se casasse novamente dessa vez com Dennis Lee Wright com quem ela teve mais um filho e seu casamento ir por água abaixo quando Dennis a abandonou.

Outro fato interessante para montar a personalidade de Gertrude: Ela engravidou 13 vezes sendo que 6 tentativas culminaram em aborto espontâneo. Sofria de bronquite, tensão nervosa, fumava e usava drogas.

Para sobreviver e cuidar dos filhos, trabalhava como babá e passava roupa para fora.

Segundo depoimentos e informações que constam no processo, a casa onde ela e seus filhos moravam era grande porém encontrava-se em estado deplorável, pois Gertrude não gostava de cozinhar e muito menos limpar a casa, deixando isso nas mãos dos filhos mais velhos.

Como não gostava de cozinhar, para esquentar os alimentos, havia uma chapa de ferro que quando aquecida dava para se virar quando tinha comida em casa, quando não tinha, todos se comiam alimentos que não precisavam ser aquecidos ou preparados normalmente no fogão. Não havia louças, panelas. Somente dois pratos e três garfos que eram divididos pelos membros da família.

Tudo estava indo a mil maravilhas quando sua filha mais velha leva para sua casa uma linda adolescente chamada Sylvia Likens que na época tinha 16 anos e nova moradora do bairro. 

Gertrude não deu muita importância no começo por se tratar apenas de uma vizinha e colega de sua filha. Até quando algo inesperado aconteceu.

Como os pais de Sylvia eram artistas de circo, eles viviam mudando de cidade constantemente e uma dessas mudanças o casal teve uma infeliz idéia: deixar suas filhas com Gertrude pagando semanalmente 20 dólares para que Gertrude tomasse conta delas enquanto seus pais estivessem fora. Eles também pediram para que Gertrude cuidassem da irmã de Sylvia, Jenny que era portadora de deficiência física, pois foi vítima da poliomielite.

A partir daí, Gertrude começou a colocar a manga de fora e mostrar seu lado diabólico, transformando a vida de Sylvia num verdadeiro inferno.

Os pais das meninas não enviaram o dinheiro conforme o combinado e Gertrude passou a torturar as meninas, principalmente Sylvia. Ela obrigou que as meninas abaixassem as calças e deitassem na cama e agrediu as duas com remo de barco.

No início os pais das meninas visitaram Gertrude, mas foram impedidas de relatar as torturas por medo.

Certo dia Sylvia deixou escapar que Paula estava grávida e Gertrude a agradiu violentamente com a participação de Paula.

Se você pensa que a crueldade parou por aqui, não imagina o que aconteceu depois disso. 

Gertrude espalhou para a vizinhança que Sylvia era prostituta e convidou os rapazes para visitá-la constantemente. Resultado: foi agredida por todos os rapazes e teve uma garrafa de vidro introduzida em sua vagina.

A crueldade de Gertrude passou dos limites quando Sylvia passou a permanecer trancada no porão da casa, proibindo-a de sair de casa e também o motivo dela ficar presa no porão foi que a adolescente começou a sofrer de incontinência urinária.

Se você pensa que o sofrimento de Sylvia parou, enganou-se: No porão, a adolescente ficou sem comida, bebida e vestimentas. Quando chegava a hora do banho, Gertrude a banhava com água fervente e Paula passava sal grosso nas feridas.

Jenny ficou amedrontada diante das torturas que sua irmã sofria e tentou pedir ajuda para sua irmã mais velha Diana que não acreditou no que Jenny dizia alegando estar inventando desculpas para sair da casa de Gertrude.

Vendo que o sofrimento de sua irmã não tinha fim, no dia 26 de outubro de 1965, Sylvia foi encontrada morta no porão. Desesperados, os torturadores tentaram reanimar a garota, mas sem sucesso.

Foi a partir desse momento que sua irmã falou para os policiais tudo o que aconteceu com sua irmã e deu os nomes de todos que torturaram Sylvia.

Após o depoimento de Jenny, todos os torturadores de Sylvia tiveram a prisão decretada. 

Segundo a autopsia do corpo de Sylvia, ficou comprovado que a garota era virgem, tinha escoriações pelo corpo, comprovando as torturas e a causa da morte foi edema cerebral e choque por danos na pele.

Todos os agressores de Sylvia permaneceram presos sem direito a fiança até o julgamento. Paula Baniszewski foi liberada para ter o bebê no hospital e retornou a prisão após obter alta do hospital.

No julgamento estavam presentes os acusados, familiares de Sylvia e testemunhas que presenciaram as torturas de Sylvia.

As testemunhas por unanimidade confirmaram que viram Sylvia ser torturada toda vez que iam na casa de Gertrude.

Marie Baniszewski que na época tinha 11 anos de idade, contou tudo o que a mãe dela e seus irmãos fizeram com Sylvia Likens. 

Gertrude foi condenada a prisão perpétua por homicídio doloso e os seus filhos por homicídio culposo e tortura. Os demais jovens foram absolvidos.

Os advogados de Gertrude recorreu à sentença e ela ganhou 20 anos de prisão em 1971. Em 1985, ganhou liberdade, contrariando familiares de Sylvia Likens e a população da cidade recolheu mais de 4000 assinaturas para que Gertrude permanecesse presa porém a manifestação contra a liberdade da criminosa foi em vão.

Em 1990 Gertrude morreu de câncer e o torturador de Sylvia Coy Hubbard também morreu de câncer aos 21 anos.

Esse foi o relato do caso denominado nos jornais como Caso Sylvia Likens.

Esse caso virou filme em 2007 chamado: A American Crime.
 
 

terça-feira, 25 de agosto de 2015

MISTERIO DO VÔO MH370

Mundo Sombrio relata nesse post o mistério do vôo MH370 da Malasia Airlines, desaparecido no dia 8 de março de 2014.

Nesse dia, o avião partiu de Kuala Lumpur com destino a Pequim com 227 pessoas a bordo. Horas depois, o avião desaparece misteriosamente dos radares da Malásia.

No dia seguinte iniciaram as buscas todas as operações foram realizadas sem sucesso. 

O governo da Malásia se comprometeu em indenizar as famílias dos desaparecidos.

Diante desse desaparecimento, surgiram teorias da conspiração que chamou a atenção do mundo todo:

- O avião foi abatido em pleno vôo: Segundo essa teoria, no dia em que o avião desapareceu, havia exercício militar com mísseis entre os exércitos dos EUA e da Tailândia que acidentalmente, atingiu o avião.

- Essa teoria foi considerada bizarra mas, a hipótese levantada foi de que o vôo MH17 e MH370 trata-se do mesmo avião. Como assim? Os dois aviões caíram em locais diferentes e com o mesmo avião? Ninguém acreditou nessa hipótese bizarra.

- O avião foi sequestrado por árabes integrantes do Estado Islâmico: essa hipótese não foi descartada durante as investigações do vôo MH370. Isso porque segundo as informações, nas imagens de dentro do aeroporto da Malásia feitas horas antes do embarque, foi detectado 2 árabes com nomes falsos e passaportes também falsos embarcaram no mesmo vôo. E segundo essa teoria da conspiração, acredita que o vôo com destino a Pequim foi desviado para o Paquistão onde passageiros e tripulantes foram feitos reféns e mortos em solo paquistanês por integrantes do Estado Islâmico. Mas ainda é uma pergunta sem resposta: Se o avião foi realmente sequestrado, porque no radar antes do avião desaparecer, caiu no Oceano Índico perto da Austrália?

- Avião foi abatido por um submarino chinês próximo ao Vietnã: por mais absurda essa teoria conspiratória, essa hipótese jamais foi descartada porque as buscas pelo avião foram concentradas justamente nessa região.

- Plano de sequestro de funcionários americanos a bordo do avião desaparecido: essa hipótese da teoria da conspiração, por mais absurda que seja também não foi descartada por haver entre os passageiros do vôo MH370 haviam americanos a bordo e que chamou a atenção do governo chinês que é rival do governo da Malásia por motivos políticos e militares. Já que a China é rival também dos EUA. 

- Brincadeira de mal gosto por hackers: Essa teoria e hipótese foi descartada pelo simples motivo: hackers não conseguem invadir o sistema de vôo dos aviões como o do vôo MH370. Pois os hackers somente invadem sistemas operacionais do governo e não de aviões. 

- Avião abduzido por ET´s: Essa teoria da conspiração ganhou força por parte dos americanos que se ofereceram para auxiliar nas buscas. Como não obtiveram sucesso, surgiu essa hipótese ainda não comprovada de que ET´s abduziram o avião em pleno vôo.

Esse foi o breve relato do mistério do vôo MH370 da Malasia Airlines que atualmente não teve sucesso ou respostas que poderiam esclarecer o desaparecimento do avião em pleno vôo.




 

O MISTERIOSO CRIME DO TORSO

Mundo Sombrio vai relatar nesse post um crime notório ocorrido entre 1935 até 1938 que desafiou a capacidade da polícia americana da cidade de Cleverland e ganhou manchete dos jornais e jamais foi esclarecido.

O número total de vítimas do crime do torso foram 12, sendo que duas delas do sexo feminino e o restante do sexo masculino. Os dois primeiros corpos encontrados a polícia conseguiu encontrar a cabeça os demais somente tronco por isso foi denominado de crime do torso.

As suas primeiras vítimas foram encontradas decapitadas e as genitálias decepadas.

Ao longo dos 4 anos, o misterioso serial killer decapitava as vítimas, esquartejava e jogava os pedaços que desejava em pontos diferentes da cidade para desafiar os policiais e investigadores de Cleverland, causando pânico aos moradores da cidade que sempre ao anoitecer ninguém queria sair de suas casas por acreditarem que tinha um açougueiro louco de Cleverland.

O assassino em série jamais foi identificado e muito menos suas vítimas pelo simples fato de que alguns troncos das vítimas estarem em estado avançado de decomposição.

Os crânios localizados pela polícia na época estão expostos no Museu da Polícia de Cleverland, juntamente com fotografia dos corpos localizados e todas as informações sobre o crime que marcou a cidade e chocou os EUA.

O motivo do crime dividiu opiniões das pessoas e dos policiais que investigaram na época, tais como: vingança, dívidas de jogo ou entorpecentes e prazer de matar.

O serial killer em questão segundo policiais, era conhecido pelas vítimas ou simplesmente alguém estudioso de medicina ou profissional da área médica pois os corpos foram esquartejados e decapitados com instrumento cirúrgico e o mais importante: os corpos foram deixados propositalmente para serem localizados e jamais identificados e também chamou a atenção dos peritos foi que todos os corpos foram dessecados, ou seja, não havia vestígios de sangue, talvez eles foram limpos e posteriormente deixados em pontos aleatórios para serem encontrados.

O principal suspeito investigado pela polícia era médico e tinha problemas emocionais por ter sido médico durante a Primeira Guerra Mundial. Também ele era o único que entendia muito bem de anatomia. Ele também era parente de um senador americano e o mesmo não passou pelo teste do polígrafo e o que mais dificultou o trabalho da polícia que entrou num caminho divergente porque surgiram trotes e qualquer pessoa era considerada suspeita de ser o verdadeiro serial killer.

As únicas vítimas identificadas foram: Edward Andrassy, Florence Polillo e Rose Wallace. E as demais, receberam os seguintes nomes: para os corpos masculinos foram chamados de John Does e os corpos femininos de Jane Does.

Como na época não existia exame de DNA, impossibilitou a investigação de localizar seus familiares e muito menos seus nomes verdadeiros. 

No post anterior que relatou o caso da Dália Negra, atriz hollywoodiana encontrada morta.

Segundo especialistas e estudiosos acreditaram que a atriz fora vítima do mesmo assassino dos 12 corpos mutilados.

Esse foi o breve relato do Crime do Torso de Cleverland.




 

 

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

ELIZABETH BATHORY: A CONDESSA DE SANGUE

Mundo Sombrio vai relatar nesse post a trajetória de uma mulher de estirpe nobre que ficou famosa pelos crimes hediondos que cometeu pela sua obsessão pela beleza.

Sua família era de origem nobre tendo seu pai, irmão do príncipe da Transilvânia. Sua mãe irmã do rei da Polônia. Elizabeth prima do marido da arquiduquesa Maria Cristina de Habsburgo, filha de Carlos II da Áustria.

Elizabeth cresceu num período em que os turcos haviam conquistado a maior parte do território húngaro que acabou servindo de campo de batalha entre o Império Otomano e Áustria dos habsburgo. 

Vaidosa e bela, acabou se casando aos 12 anos de idade com o conde Ferenc Nadasdy que era militar e passava o maior tempo fora de casa e isso favoreceu a condessa de adquirir comportamentos sádicos e cruéis com os empregados que não cumprissem suas ordens.

Isabel como era conhecida por muitos, como uma mulher de temperamento forte e determinada pois era muito vaidosa e tinha obsessão pela sua beleza.

Um fato inusitado a fez sentir mais obsessão por beleza e mais medo de envelhecer: quando uma criada mais jovem estava cuidando de seus cabelos, acabou puxando-os com força e Isabel reagiu com violência que o sangue da jovem respingou em sua pele causando o seu rejuvenescimento.

A partir desse momento que ela começou a preparar um instrumento de tortura no calabouço do seu castelo onde somente eram mortas e torturadas as jovens virgens sendo criadas ou nobres.

Após a morte de seu marido em 1604, Isabel se mudou para Áustria e morou com Anna Darvulia na qual esse relacionamento passou a cair na boca do povo. Diziam as más línguas que Anna tinha contato com o mundo obscuro da magia negra, fazendo com que Isabel fizesse tudo o que Anna quisesse. Quando Darvulia faleceu em 1607, Isabel conheceu Erzi Majorova que segundo os boatos foi a responsável pelas loucuras desmedidas de Isabel entre elas de matar mulheres jovens de estirpe nobre para beber seu sangue e ficar cada vez mais jovem.

Mas dessa vez, Isabel também contou com ajuda de mais quatro fiéis escudeiros: Janos, um jovem demente e responsável de operar os instrumentos de tortura, Helena Jo enfermeira e ama dos filhos de Isabel, Dorka que era governanta e Katarina a lavedeira acolhida pela condessa.

Em 1610, seus crimes chegaram aos ouvidos do rei Mathias II, interessado em confiscar todos os bens da condessa através de dívidas contraídas pelo falecido marido de Isabel.

No mesmo ano ela foi presa e condenada a prisão perpétua numa prisão sem janelas e portas. Elisabeth faleceu em 1614 em condições misteriosas mas foi detectada que os pratos de comida estavam todos intactos levando a crer que ela não havia se alimentado nos últimos dias antes de seu falecimento.

Esse foi o relato da história de uma condessa húngara denominada Condessa de Sangue.

ELIZABETH SHORT: DÁLIA NEGRA



Noite sem Lua vai relatar nesse post sobre um crime que dividiu opinião pública e chocou o mundo: Caso da Dália Negra.

Elizabeth Short era a terceira das cinco filhas de uma família rica que perdeu tudo por conta da Crise de 1929. Seu pai sumiu do mapa após a Crise. Mais tarde, descobriu o verdadeiro paradeiro de seu pai cuja informação que recebeu era que ele estava morando na Califórnia e ela se mudou para lá. 

Aos 19 anos, foi presa por ter oferecido bebida alcoólica a um menor de idade e ela não poderia imaginar que a ficha policial poderia identificá-la após sua morte.

Pouco se sabia a respeito de sua vida amorosa, mas, única coisa que foi descoberta era um caso amoroso que ela mantinha com um oficial das Forças Armadas, porém eles nunca se casaram devido a morte desse oficial num acidente aéreo no caminho de volta para os Estados Unidos.

Devido a esse triste episódio, ela tentou a carreira de atriz por ela ter sido muito bonita. 

Ao 22 anos, seu sonho de ser atriz famosa a fez se dirigir para Hollywood e conseguiu apenas pequenos papéis e participações pequenas nos filmes por ela não ter grande talento.

Porém essa mulher de beleza estonteante acabou cruzando com a morte.

No dia 15 de janeiro de 1947, o sonho de ser atriz famosa foi interrompido de forma trágica: uma mulher passeava com sua filha de 3 anos de idade quando se deparou com um corpo feminino partido ao meio, boca cortada de ponta a outra, seios cortados, ferimento no peito.




Por décadas o crime virou uma espécie de sensacionalismo e ninguém foi preso, considerando o crime sem solução com uma única pergunta não respondida: Quem matou Dália Negra?

Esse foi o relato de um crime que chocou os Estados Unidos e o mundo e que inspirou o filme de Brian de Palma, romance Black Dahlia de James Ellroy e o 9º episódio da 1ª temporada de American Horror Story.

CENTRALIA CIDADE FANTASMA DA VIDA REAL

Mundo sombrio vai relatar nesse post sobre uma cidade americana que inspirou filme e um game.

Centralia fica localizada no estado da Pensilvania, no condado de Columbia Estados Unidos. Fundada em 24 de agosto de 1875 por Jony Mustava.

Mas um erro colocou fim a essa cidade que tinha de tudo para prosperar até os dias atuais se não fosse por um detalhe que passou despercebido: um aterro de lixo que foi construído num terreno que antes era uma mina de carvão abandonada. 

Se alguém soubesse disso, um incidente não haveria acontecido. Em maio de 1962, numa operação de limpeza no local deu início a um incidente que marcou o fim de uma linda cidade. O procedimento de limpeza como era feito de rotina, não deu bom resultado, ou seja, o lixo era amontoado, incendiado e apagado com água por completo. Mas na última vez que foi feita essa operação de limpeza, o fogo não se apagou por completo e atingiu o subsolo queimando tudo que encontrava pela frente através de um buraco que existia na mina. 

Além de gases tóxicos, outros perigos acabaram assustando os moradores de Centralia: um dono do posto de gasolina acabou fechando as portas ao notar que a gasolina do tanque subterrâneo estava a mais de 75º C.

Iniciou a partir desse momento um jogo burocrático que decretou o fim definitivo de Centralia: a demora para tomar providências advindas de autoridades locais e do governo americano. Se tivessem tomado providências imediatas, Centralia ainda continuaria existindo até hoje.

Diversas tentativas de controlar e combater o incêndio levaram as autoridades à uma espécie de paranóia. Foram abertos buracos em diversos pontos da cidade e jamais conseguiram encontrar o local exato onde o incêndio estava consumindo. Somente abriram buracos nos quais saíam fumaça tóxica.

Se você pensa que a história para por aqui, não imagina o segundo pesadelo: um garoto de 12 anos a pedido de seu pai para averiguar presença de estranhos na cidade e alertá-los do perigo que ronda a região, foi até o grupo forasteiro. Mas no meio do caminho uma armadilha quase mortal o pegou. Um buraco se abriu sob seus pés o derrubando dentro dele, deixando-o somente com a cabeça para fora. Ao tentar erguer os braços, conseguiu segurar-se numa raíz grande de árvore e gritou por socorro até seu primo chegar e conseguir tirá-lo do local. Ao chegar em casa, o garoto contou aos seus pais sobre o ocorrido e o mesmo foi até o grupo para alertá-los da gravidade da situação da cidade.

O governo americano ao saber do ocorrido, ofereceu dinheiro aos moradores para que eles pudessem se retirar da cidade definitivamente, caso contrário, correriam risco de morrerem ou asfixiados ou carbonizados.

A situação ficou caótica quando o incêndio atingiu 140 hectares e os moradores se conscientizaram que a saída para o problema era a evacuação da cidade. E foram demolidas 500 edificações. No início dos anos 90 o incêndio atingiu 250 hectares da cidade. O governo americano soltou outro alerta aos moradores restantes quando o CEP da cidade foi revogado. Em 2002, Centralia deixou de existir virando cidade fantasma.

Centralia foi inspirado no filme Silent Hill e também ganhou versão para vídeo game com o mesmo nome do filme.

Esse foi o relato da história de Centralia, a verdadeira cidade fantasma.





 



sexta-feira, 21 de agosto de 2015

SEQUESTRO DO MENINO CARLINHOS: CRIME SEM SOLUÇÃO



Noite sem Lua vai relatar nesse post um caso que mobilizou a sociedade carioca: Sequestro do menino Carlinhos.

Na noite do dia 2 de agosto de 1973, Maria da Conceição Ramirez assistia televisão junto com cinco dos sete filhos quando ocorreu queda de luz, deixando a sala um breu.

Um homem invade a casa e pega o menino Carlinhos de 10 anos de idade do local. Antes de sair, ele deixa um bilhete na sala e sai com o garoto pela porta a frente.

No momento em que o sequestrador entrou na casa e pegou Carlinhos, seu pai havia saído de casa com as crianças menores e ao retornar, avistou alguém levando Carlinhos e um de seus filhos alertou o pai do ocorrido e que a casa estava sem luz.

Começa a partir desse fato um mistério não revelado: quem sequestrou o menino Carlinhos?

No bilhete estava escrito que somente entregaria o garoto, se pagasse uma quantia de cem mil cruzeiros até o dia 4 de agosto. E se alguém reagisse, os pais do garoto nunca mais iriam ter o Carlinhos de volta. Ainda no bilhete estava escrito o local do resgate.

No dia 4 de agosto de 1973, o pai do garoto João Melo Costa dirigiu-se ao local combinado e após esperar, não apareceu ninguém pois a polícia e a imprensa estava filmando o local.

A investigação do caso do sequestro tomou rumos diferentes. A filha mais velha na noite do sequestro recebeu o bilhete do resgate das mãos do sequestrador e ela descreveu como ele era.

A polícia percebeu que na casa da família de Carlinhos tinha 3 cães e eles não latiram naquele momento pois praticamente conheciam o criminoso.

A mãe demonstrou frieza no depoimento policial levando a polícia a colocá-la no roll dos suspeitos do sequestro.

A policia também percebeu que o sequestro não tinha motivação financeira que explica o não comparecimento ao local do resgate.

Também ficou claro que João Melo Costa, pai de Carlinhos tinha um caso extraconjugal com a secretária da indústria farmacêutica da família.

O conteúdo do bilhete do sequestrador havia erros de grafia que fez com que a investigação concluísse que tais erros foram propositais para confundir os policiais para encontrar o verdadeiro culpado e o papel era idêntico ao bloco que a indústria possuía.

O pai do Carlinhos também foi incluído como suspeito do sequestro pois estava passando por dificuldade financeira. Ele foi preso mas dois dias depois foi solto graças a um habeas corpus, e os pais do Carlinhos se separaram.

Uma pergunta sem resposta: Se foram arrecadados trezentos mil cruzeiros para o pagamento do resgate, onde foi parar o dinheiro? Quem ficou com o dinheiro? Se não foi alguém de fora quem invadiu a casa, como sabia onde estava a caixa de luz e conseguiu retirar o garoto no breu de dentro de casa? Como ele sabia onde era o banheiro e a sala onde todos estavam? Como sabia que o pai do garoto não estava em casa naquela noite? Para onde o pai do garoto foi com crianças menores no dia do sequestro dele? Como o sequestrador sabia que a casa não tinha telefone?

Até hoje essas perguntas não tiveram resposta e muito menos resposta principal: menino Carlinhos está vivo ou está morto? Quem matou Carlinhos ou onde ele está?

Esse foi o relato de um crime sem solução que abalou a sociedade carioca e chocou o país.

CASO DA LOIRA DESCONHECIDA: MISTÉRIO SEM SOLUÇÃO




Noite sem Lua vai relatar nesse post um crime sem solução que intrigou a polícia e chocou a sociedade paulista.

Trata-se do caso da loira desconhecida cujo corpo foi encontrado na cidade de Itu, interior de São Paulo.

Tudo começa quando numa manhã do dia 19 de abril de 1972, um garoto passava numa estrada a pé e deparou-se com um cena assustadora: trata-se de um corpo de uma mulher loira, nua e seu corpo crivado de tiros.

Assustado o garoto liga para a polícia informando o ocorrido e a localização do cadáver feminino. Ao chegarem ao local policiais verificaram que o corpo estava limpo, provavelmente lavado e colocado no local após o homicídio, dando a crer que ela não foi morta na estrada e sim desovada ali.

Também encontraram no local, cápsulas de balas deflagradas de calibre 32. Quando o corpo foi enviado para a autópsia, foi revelado que em algumas partes do corpo apresentou queimaduras por pontas de cigarro, hemorragia interna e seis marcas de tiro.

Também revelou que a mulher antes de morrer, foi torturada pois em seu corpo havia hematomas.

A polícia de imediato descartou estupro seguido de homicídio. Mas o que mais intrigou a polícia foi o fato dela ser muito bonita, cabelos e unhas bem tratados e possivelmente teria sido vítima de crime passional.

Após a autópsia a polícia teve uma idéia de como tentar descobrir a identidade da loira desconhecida, cuja idade aparentava 32 anos: publicar a foto da moça e o local do velório para que a população local pudesse identificá-la ou reconhecê-la.

Centenas de pessoas compareceram ao velório juntamente com os policiais para que as pessoas pudessem reconhecer e dizer de quem se tratava. Mas para a surpresa de todos, ninguém reconheceu a loira.

O caso ganhou manchete nos principais jornais do interior e da capital para encontrar familiares ou amigos da loira. Também sem sucesso. 

Outro enigma surgiu nas investigações: quem era o assassino da loira? Qual seria o motivo: ódio, vingança, crime passional, militante comunista morta por militares sabendo que vivia em época da Ditadura Militar ou vítima de serial killer?

Quatro dias depois, foi providenciado no Cemitério da cidade, uma sepultura para ela denominada: Aqui jaz na paz do Senhor a Loira Desconhecida.



Se você pensou que o caso terminou assim, leia a seguir os resultados desse crime sem solução:

Sem identidade, sem nenhuma família que pudesse comunicar desaparecimento de mulheres com as mesmas características da loira desconhecida, o caso acabou sem solução.

Fatos após o sepultamento do corpo dela, começaram a surgir: sinais de aparecimento de uma mulher loira na estrada vestida de noiva sentada em uma pedra próximo ao local onde foi encontrada, assustou caminhoneiros que passavam no local. Isso fez com que muitos motoristas não passassem mais ali.

Aparições no banheiro de uma determinada escola, não somente no banheiro como nos corredores, assustando funcionários e alunos, tornando a loira uma lenda urbana denominada LOIRA DO BANHEIRO.

Também virou uma espécie de Santa, pois as pessoas que rezavam em seu túmulo tiveram seus pedidos realizados. E algumas pessoas passaram a cuidar de seu túmulo, limpando e levando flores para ela.

Esse foi um breve relato do caso da loira desconhecida de Itu.







PRIMEIRO CRIME DA MALA NO BRASIL

Mundo Sombrio nesse post vai relatar o primeiro crime da mala ocorrido no Brasil.

Se você pensa que o único crime da mala no Brasil é o de 1928, enganou-se.

Em setembro de 1908, um crime abalou a sociedade brasileira e ganhou manchete de jornais no Brasil e no mundo.

Michel Trad e Elias Farah eram sócios e os negócios estavam indo muito bem quando Elias descobre o romance de Michel Trad com Carolina Farrah, esposa de Elias.

Elias furioso procurou Michel Trad exigindo satisfações e principalmente comunicando o fim da sociedade com os seu amigo traidor.

No meio da discussão, Michel Trad mata Elias Farah e esquarteja seu corpo e o coloca dentro de uma grande mala de viagens.

Diferente do crime da mala de 1928, Michel viaja com a mala de trem até o porto e embarca no navio acompanhado de dois carregadores. A tripulação do navio estranha o odor fétido vindo daquela pesada mala e Michel alega que estava carregando enlatados que provavelmente alguns deles possam estar vencidos.

Mesmo assim, o tripulante exigiu que a mala ficasse em local visível para qualquer eventualidade.

Ao anoitecer, com o navio em alto mar, Michel tenta colocar seu segundo plano em ação: jogar a mala com o corpo de Elias Farah no mar, sem que ninguém o veja.

Porém, ele não contava com a presença de uma pessoa no local e avisa o capitão do navio sobre o ocorrido. A tripulação e mais o capitão chega a tempo e impede Michel de arremessar a bagagem no mar.

Acuado e impedido de colocar seu plano em ação, o capitão do navio exige de Michel Trad a abertura da mala. Como ele se recusou avisando que ele era o dono da mala e poderia fazer o que bem entendesse com ela, o capitão ordenou que a mala fosse aberta imediatamente.

Um serralheiro foi chamado e a mala foi aberta, causando pavor aos demais membros da tripulação: O conteúdo da mala era o corpo de Elias Farah em estado avançado de decomposição.

Michel Trad foi preso, julgado e condenado por 25 anos por homicídio e ocultação de cadáver.

Esse crime foi esquecido e abafado por outro semelhante em 1928 quando se tratava de uma mulher grávida de seis meses. No post anterior está publicado o segundo crime da mala.

Esse foi o relato do primeiro crime da mala de 1908 que inspirou um filme similar: A Mala Sinistra.