quinta-feira, 3 de setembro de 2015

O ENFERMEIRO SOMBRIO

Se você assiste muito filmes de terror, é bom prestar atenção nesse post.

Mundo Sombrio vai relatar um caso cruel que ocorreu no Rio de Janeiro em 1999.

Mais uma vez reforço, nos filmes de terror costumamos a ver casos de médicos assassinos, que tal um enfermeiro da morte?

Isso mesmo, um enfermeiro que ao invés de cuidar e zelar pela saúde e bem estar dos pacientes, tinha o prazer de matar.

Em 1999, o Brasil estava se recuperando de um crime bárbaro que foi o caso do Maníaco do Parque que vai ser publicado nos próximos post. No mesmo ano o país acorda com mais um crime no meio hospitalar.

O personagem macabro dessa vez é um enfermeiro Edson Izidoro Guimarães, que trabalhava no hospital público carioca Salgado Filho na unidade de pacientes traumáticos (UPT).

Segundo a acusação, o enfermeiro em questão matou 5 pacientes e tentou matar mais 125 pacientes ao total numa lista encontrada em seu caderno de anotações.

As vítimas não eram qualquer paciente que ele encontrava pela frente. E sim, pacientes que estavam em estado grave, inconscientes sem chances para se defender.

Segundo a imprensa na época os números de pacientes mortos da lista ultrapassou 125, contabilizando 131 durante o plantão do enfermeiro. 

Você deve estar se perguntando como ele foi descoberto matando os pacientes? Um anjo que passou pelo local onde Edson estava trabalhando, presenciou o enfermeiro aplicando injeção letal a base de cloreto de potássio na veia do paciente. Esse anjo somente descobriu o teor da injeção quando ela foi trocar o lixo e pegou a seringa cuidadosamente da lixeira e o enfermeiro não percebeu que deixou o resto do medicamento letal na seringa e isso facilitou a investigação do anjo que era uma auxiliar de limpeza do hospital.

Em posse da seringa embalada em um saco plástico ela imediatamente tinha uma amiga enfermeira que trabalhava no pronto socorro e se dirigiu para lá pedindo auxílio para que verificasse qual o teor do medicamento que estava na mesma seringa.

Quando soube que era cloreto de potássio ela comunicou tudo o que viu com a amiga e as duas foram até a direção do hospital. 

Sem acreditar no que estava ouvindo da própria auxiliar de limpeza, bolou um plano para pegar o enfermeiro em flagrante para isso contou com a ajuda de policiais a paisana que se disfarçaram de médicos e enfermeiros para que o elemento não desconfiasse de nada.

Não demorou muito para que a polícia presenciasse as atividades criminosas do enfermeiro. Segundo as investigações o elemento escolhia as vítimas conforme a gravidade: acidente de trânsito em estado mais grave, asfixia. Pacientes com queimaduras em 80% do corpo, injeção letal com cloreto de potássio.

No momento da prisão, o enfermeiro tratou de se defender que estava fazendo isso por caridade. Mas durante o depoimento policial, a história foi bem diferente: escolhia as vítimas para ganhar comissão nas funerárias por cada paciente morto que fechasse negócio com a empresa.

Em 2001 foi julgado e condenado a 31 anos e 8 meses de prisão. 

Esse foi um breve relato do caso do enfermeiro da morte. 

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