quinta-feira, 30 de julho de 2015

O LADO SOMBRIO DO EDIFÍCIO MARTINELLI

Bem vindo ao Mundo Sombrio, a história que vai ser relatada agora é sobre mais um edifício que na época foi considerado um dos mais altos da cidade de São Paulo. Não pensem vocês que é somente um simples edifício na região central da cidade e que tem escritório ali funcionando normalmente.

Esse edifício guarda relatos sombrios de fazer sua espinha dorsal arrepiar.

A localização do edifício Martinelli forma um triângulo entre as ruas: São Bento, Libero Badaró e a avenida São João todas localizadas no centro da cidade de São Paulo.

Inaugurado em 1934, o edifício passou a ser o mais alto não somente da cidade de São Paulo como o da América Latina até 1948.

Mas na década de 50, algo inusitado choca a cidade de São Paulo e foi parar nas manchetes policiais da época: um corpo de uma mulher foi encontrado próximo ao prédio. Trata-se de uma moça chamada Neide. 

Segundo as investigações na época, Neide era de vida desregrada e viciada em jogos. Tinha um romance com um estelionatário argentino que não foi localizado para ajudar nas investigações. Quando morreu, portava apenas um porta-moedas e uma chave de seu apartamento localizado na rua Barão de Limeira, ou seja, não morava no prédio. 

O desfecho desse crime dividiu opiniões: uma tese aponta que ela foi atraída no local, teve uma discussão com alguém, foi morta e jogada do 17º andar. Outra tese aponta que a jovem entrou no prédio sem ser notada, pegou o elevador até o 17º andar, viu uma porta aberta, adentrou ao apartamento, abriu a janela e se atirou da janela, sendo assim um suicídio.

Até hoje o crime está sem solução. Outro sem solução ocorrido no mesmo edifício é o do adolescente Davilson Gelisek de 14 anos. Um detalhe nesse crime: ocorreu em 9 de março de 1947, cujo corpo havia ferimentos, estava sem paletó e com as calças descidas até o joelho. Não precisamos ser videntes para saber o que aconteceu com o garoto, não é mesmo? O garoto trabalhava na alfaiataria na rua Senador Feijó, no mesmo dia saiu como de costume para entregar encomendas e não foi mais visto. 

Em 1972, no dia 9 de agosto a polícia foi chamada para mais uma ocorrência de morte no edifício Martinelli. A vítima da vez foi a jovem loira de 17 anos, chamada Rosa dos Santos. Segundo testemunhas, a garota estava acompanhada de um homem no hotel São Bento. 

Seu corpo foi encontrado por um funcionário do Banco vizinho ao edifício que fazia hora extra quando ouviu um estrondo. Ao sair, deparou com o corpo da jovem estatelada no chão.

Após investigações o homem que acompanhava a moça não foi localizado e o crime foi arquivado sem solução.

Anos depois, o prédio foi comprado pela prefeitura da gestão de Olavo Setúbal e décadas seguintes passou a ser escritórios de diversos setores públicos.

Mas, sempre após o expediente há relatos de algo inusitado no prédio: portas de ármarios que abrem e batem sozinhos sem ninguém tocar neles.

Loira do Martinelli, assim chamada por muitos no local, surge nos corredores. É uma loira sem rosto que caminha nos corredores do edifício sempre durante a noite. Será que a alma da garota Rosa?

Tem coragem de entrar para conhecer o edifício? Lá recebe visitas com hora agendada com antecedência. É um excelente passeio para quem curte coisas sobrenaturais, sombrias, assombradas... Preparem-se.

Esse foi o relato do edifício Martinelli, foi o primeiro edifício mais alto da cidade de São Paulo, um dos locais mal assombrados da cidade. 





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