Olá pessoal...
O Mundo Sombrio vai relatar nesse post a história do local mais assombrado da cidade de São Paulo: o Edifício Joelma. Relatando tudo o que aconteceu desde o incêndio, motivo do local ser mal assombrado, relatos de acontecimentos sombrios do local e a origem do local ser mal assombrado.
Antes de relatar do incêndio, a partir de agora, na máquina do tempo, vamos para 1948.
No dia 4 de novembro de 1948, ocorreu uma tragédia que marcou a sociedade paulistana e acabou também chocando o país: O Crime do Poço.
O personagem principal desse crime foi um professor de química orgânica da USP, Paulo Ferreira de Camargo na época tinha 26 anos matou a tiros sua mãe Benedita e suas irmãs Cordélia e Maria Antonieta. O local do crime foi dentro de casa onde ocorreram os tiros e depois ele cobriu os corpos com panos pretos e colocou os corpos no poço nos fundos da casa que o próprio professor mandou construir no local. A partir daí, a tragédia foi batizada de Crime do Poço.
Dias depois, algumas pessoas sentiram falta das três mulheres, sendo uma delas aluna da faculdade onde o professor de química orgânica dava aulas. Paulo deu a desculpa que não acabou convencendo nem os colegas professores e muito menos a polícia de que as três foram viajar.
A polícia que foi chamada até o local, verificou a existência de um poço e foi lá para fazer as averiguações e notaram cheiro muito forte vindo de dentro do poço. Os bombeiros foram acionados para abrirem o poço e para surpresa de todos, a mentira do professor foi logo desmascarada.
Os três corpos foram localizados e retirados do local e o professor? O que ele fez? Com medo de ser preso, ele pediu para ir ao banheiro. Se trancou lá dentro e se suicidou com tiro fatal no peito, no dia 23 de novembro de 1948.
Após a tragédia que abalou não somente a cidade paulistana como também todo o país, meses depois mudaram a numeração da casa e o local passou a ser mal assombrado.
Se vocês pensam que a história acabou por aqui, o pesadelo só está começando...
Décadas depois, o casarão deu lugar a um edifício comercial que após o término foi alugado para o Banco Crefisul de Investimentos, ocupando praticamente todos os andares.
No dia 1 de fevereiro de 1974, a empresa estava terminando de fazer a mudança quando às 08:54 da manhã de uma sexta-feira, um curto-circuito do ar condicionado do 12º andar, deu início ao incêndio, um funcionário no local saiu para pegar o extintor para apagar as chamas iniciais, mas, infelizmente não deu tempo pois, ao retornar na tentativa de apagar e controlar o incêndio, as chamas tomaram conta do local, fazendo com que ele gritasse fogo para que todos saíssem do andar e do prédio. Meia hora depois, uma fumaça intensa se formou na escada, impedindo que as pessoas descerem na tentativa de saírem do prédio.
O caos de formou quando o fogo atingiu os demais andares. Por desespero de procurar uma saída, um grupo de treze pessoas pegaram o elevador que infelizmente acabou explodindo e seus corpos ficaram sem identificação, pois naquela época ainda não existia exame de DNA.
Algumas pessoas tentaram se abrigar nos banheiros, parapeitos das janelas e nos telhados na tentativa de escaparem das fortes chamas que atingiram temperatura de mais de 100 graus celsius. Outro fator inusitado: poucas pessoas se jogaram ou das janelas dos andares superiores ou dos telhados para escaparem do incêndio porque elas não conseguiram sair ou descer para a rua.
Tanto é que curiosos escreveram cartazes pedindo para as pessoas não pularem. Isso vocês podem encontrar no Google imagens digitando Edifício Joelma, vocês vão ver fotos do incêndio, do resgate dos sobreviventes, os cartazes que eu citei, os curiosos, como era o edifício antes e depois do incêndio. Vale a pena ver as fotos. Desculpem se eu não coloquem imagem aqui porque eu não consegui colocar.
Resultado do incêndio: 300 feridos, 191 mortos e 13 sem identificação, que foram denominadas de Treze Almas. Elas estão sepultadas no Cemitério São Paulo, Vila Alpina e por incrível que possa parecer, é o mais visitado no local, foi construída uma capela, é palco de milagres recebidos por pessoas que ali pedem ajuda a elas e em troca acender treze velas para elas. Também um fato curioso: nas sepulturas, tem que regar uma a uma pois teve casos de que dá para ouvir gemidos nas sepulturas e então, é preciso jogar água nelas para que cessem os gemidos.
O fato sombrio ainda não acabou: no prédio que foi rebatizado de Edifício Praça da Bandeira, tem relatos comprovados de fenômenos sombrios assolaram o local décadas depois:
- Carros no estacionamento que tiveram faróis acesos e apagados sem ninguém dentro deles;
- Parede dos corredores quentes, basta encostar as mãos para sentir;
- Gritos e vozes nas escadarias nas proximidades do 23º andar;
- Elevadores que param no meio do caminho e minutos depois voltam a funcionar normalmente;
- Batidas nas portas e janelas;
- E agora o pior de todos, acreditem se quiser: aparições de espíritos em locais distintos do edifício a qualquer momento do dia ou da noite.
Vocês teriam coragem de trabalhar ali? Teriam coragem de enfrentar esses fenômenos?
Saibam que escritórios que ali estavam logo após o incêndio, fecharam as portas. Tiveram que sair dali e atualmente tem escritórios funcionando normalmente. Coragem deles, não é mesmo?
Esse foi o relato do Edifício Joelma que hoje é Praça da Bandeira, local considerado mal assombrado da cidade de São Paulo.
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