quarta-feira, 29 de julho de 2015

CASO DO CASTELINHO DA RUA APA

Olá pessoal,

Esse post traz hoje um fato que ocorreu de verdade aqui em São Paulo na década de 30 e se tornou o cartão postal dos lugares mal assombrados até então.

Tem coragem de visitar? Se você tivesse muito dinheiro, moraria num local que foi palco de uma tragédia? A partir de agora o Mundo Sombrio vai contar o caso do Castelinho da Rua Apa.

No dia 12 de maio de 1937, ocorreu um crime notório e enigmático do século XX que dividiu opiniões e marcou a história da sociedade paulista e brasileira.

O crime ocorreu da seguinte forma: Denota-se que a família era rica, tinham muitos imóveis e propriedades. Álvaro César dos Reis que tinha 45 anos, era advogado e esportista, ou seja, apaixonado por esportes ele pretendia demolir o Cine Broadway que era da família para construir no local um rinque de patinação, visando o lazer e lucro para a família. Mas, o seu irmão também advogado Armando César dos Reis, 43 anos, era contra esse projeto porque segundo ele, ficaria mais caro e a família estava contraindo dívidas e isso poderia ocasionar perda de propriedades que eles tinham acabado de adquirir ao longo dos anos. Essa conversa foi dada dias antes do crime.

Mas o que aconteceu no dia 12 de maio de 1937? Álvaro que não morava no Castelinho, recebeu uma ligação de uma pessoa que não se sabe quem é, pedindo para que ele fosse até lá para resolver os negócios pendentes da família e que não iria demorar muito tempo. E o Álvaro foi lá, mas, desconfiado, segundo as investigações ele foi até lá armado.

Ao chegar no local, uma discussão iniciou entre ele e seu irmão, supostamente sobre a não autorização do projeto de Álvaro. Furioso e descontrolado, Álvaro sacou o revólver e disparou tiros contra o irmão e outro tiro em sua mãe Maria Cândida Guimarães dos Reis que tinha 73 anos, que simplesmente queria tentar apaziguar seus filhos.

Ao verificar que seu irmão e sua mãe estavam mortos, Álvaro atirou contra si mesmo, suicidando-se.

Mas, se vocês pensam que a história acaba aqui, enganaram-se. Agora começa o mistério.

Houve divergência na investigação do crime: uma aponta que houve triplo homicídio, sugerindo presença de uma quarta pessoa na cena do crime. Outra aponta dois homicídios seguido de suicídio.

Se a família foi dizimada, por que não investigaram direito os corpos da vítima e a cena do crime em si? Quem matou os três e por que?

Se foi dois homicídios seguido de suicídio, quem deu o segundo tiro no Álvaro na altura do peito e onde está a segunda arma? Sabendo que no laudo do corpo dele e de sua mãe apontou projéteis de calibres diferentes.

No ano em que ocorreu a tragédia, surgiu outro problema: como os irmãos não tinham herdeiros legais, os bens foram parar nas mãos da União. Mesmo os familiares estando interessados em ficar com os bens deixados pelas vítimas.

Décadas depois, o imóvel ficou abandonado e surgiu fatos sombrios no local:

Pessoas que moraram no imóvel relataram ouvir vozes, pancadas, gritos e gemidos. Fazendo com que as pessoas se mudassem dali.

Atualmente o imóvel pertence ao INSS. 

Esse imóvel faz parte da lista dos locais mal assombrados da cidade de São Paulo.


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