terça-feira, 8 de setembro de 2015

CASO PATRICIA AMIEIRO









As fotos acima são da engenheira carioca Patricia Amieiro que o seu desaparecimento dividiu opiniões e ainda é cercado de mistérios e perguntas sem respostas.

Mundo Sombrio vai fazer você relembrar esse caso que chocou o Brasil.

Segundo a acusação do Ministério Público, tudo deu início no dia 14 de junho de 2008 por volta das 5h30 da manhã quando Patricia Amieiro dirigia seu fiat palio na autoestrada Lagoa-Barra que ao cruzar a bifurcação com a Rua Maria Luisa Pitanga, foi atingida com tiros disparados por dois policiais em serviço. 

Ao ser atingida pelos tiros, perdeu o controle de seu carro e bateu violentamente contra dois postes e uma mureta. Ainda o Ministério Público classifica essa ação policial como violenta, impossibilitando qualquer chance de defesa à vítima.

Mas o estopim do mistério sobre o desaparecimento de Patrícia encontra-se no seguinte detalhe: quando os policiais se aproximaram do carro e constataram que a vítima estava morta, entraram em desespero e trataram de ocultar o ocorrido e garantir a impunidade retirando o corpo de Patrícia do carro e jogaram o veículo ribanceira abaixo, dando a entender que se tratava de um acidente.

E o corpo? Simplesmente ocultaram em local que atualmente não foi revelado nem para a família da engenheira, nem para a corregedoria e nem para a Justiça que possui pergunta sem resposta: Afinal, Patrícia está viva ou morta? Onde está o corpo ou restos mortais de Patricia?

O que ocasionou revolta por populares, pela família da vítima e do Ministério Público foi que em 2013, o juiz confirmou a denúncia e determinou que os réus fossem levados a júri popular, podendo responder o crime em liberdade.

O capítulo desse mistério está longe do final feliz. Em 2014, quando completou seis anos do desaparecimento de Patricia Amieiro, familiares e amigos da engenheira fizeram uma pequena manifestação solicitando agilidade da Justiça em condenar os réus pelo crime que cometeram.

Além dos amigos e familiares da vítima, também marcaram presença as famílias de Tim Lopes e de Priscila Belfort que foram vítimas da violência e sendo que Priscila também teve um fim cercado de mistério.

A família de Patrícia Amieiro fez por conta própria buscas para encontrar os restos mortais e acabaram encontrando somente as roupas que a engenheira usava no dia do seu desaparecimento, além de brincos, colares e prendedor de cabelo que foram reconhecidos pelos pais de Patrícia.

Em 2015 quando completou sete anos do desaparecimento de Patricia Amieiro, foi lançado um livro relatando o crime cercado de mistério, além da luta da família por Justiça.

No meio da luta diária por justiça, a família chorou pela segunda vez: a mãe de Patricia Amieiro faleceu em 2012 por problemas de saúde, sem poder saber se sua filha está viva ou morta.

Ainda em 2015, A Justiça decretou que o Estado do Rio de Janeiro tem que indenizar a família da engenheira desaparecida. Mas não informou quando os réus vão para o júri popular.

Esse foi o relato do desaparecimento da engenheira cercado de mistério e resultou em luta diária por justiça à Patricia Amieiro.

 

MENSAGEM DE ESCLARECIMENTO

Atenção a todos que acompanham esse blog repleto de relatos reais que aconteceram no Brasil e no Mundo:

Venho por meio desta comunicar a todos vocês que a escolha do nome do Blog foi aleatório não tive objetivo algum de imitar, plagiar outros blogs com mesmo nome e quando foi verificar, fiquei espantada com a coincidência e descobri também que tem um filme com o mesmo nome.

Vale ressaltar aqui que este blog os temas tratados e levantados aqui são reais e nada fictícios ou lendas urbanas.

A partir do próximo post ganharão fotos, para comprovar que são fatos reais que marcaram a história do Brasil e do Mundo.

Obrigado pela a atenção de todos e pela visita em meu blog. E espero que continuem visitando o meu blog.

sábado, 5 de setembro de 2015

CASO CÉSIO 137

Mundo sombrio vai relatar nesse post o maior acidente radioativo do Brasil: Caso Césio 137.

O caso ocorreu em Goiás em 1987 vitimando mais de 100 pessoas que marcou não só Goiás como o Brasil e o Mundo.

Tudo começa no dia 13 de setembro de 1987 quando um aparelho de radioterapia foi encontrado por um catador de sucatas numa clínica abandonada.

O acidente somente deu início no momento da desmontagem do aparelho com a finalidade de encontrar peças para serem vendidas, sem perceber que dentro do aparelho possuía um material altamente radioativo: Césio 137.

O dono do ferro sem perceber durante a desmontagem que uma cápsula deixou escapar um pó parecido com sal de cozinha que no escuro emitiu um brilho azulado que justamente era césio 137.

Encantado com o fato ocorrido, comunicou aos amigos e funcionários do ferro-velho onde cada um deles levou um pouco desse pó para mostrarem para suas famílias. Mal poderiam imaginar que estavam assinando a sentença de morte.

Antes de você perguntar o motivo do césio 137 ser letal, tem um detalhe a ser esclarecido. Além de ser altamente radioativo, ao tocar nesse pó sem a devida proteção necessária, é um material higroscópico, ou seja, material que absorve a umidade, gruda nas roupas, pele e não adianta lavar porque não sai fácil em contato com a água. Caso tocar nos alimentos e consumir pode entrar em contato com o organismo interno provocando lesões por onde passa.

Foi o que aconteceu com as vítimas desse material radioativo. Uma das vítimas fatais foi uma criança de 11 anos que brincou com o pó e depois comeu uma fruta e o material entrou em contato com o organismo da criança e depois de uma semana morreu.

Para que você tenha uma idéia, o caso de contaminação do césio 137 ter dado início no ferro velho, quem esteve em contato com o pó radioativo faleceram ou dias depois ou décadas depois, dependendo do grau de contaminação de cada um com o césio 137.

Como o governo ficou sabendo da contaminação? As primeiras vítimas contaminadas antes de morrer levaram o material radioativo para a Vigilância Sanitária e relataram tudo o que aconteceu com elas e onde foi encontrado o aparelho de radioterapia abandonado numa clínica desativada.

Porém o Governo do Estado não fez nada porque na época a cidade estava sediando campeonato de moto velocidade e isso poderia assustar os estrangeiros na cidade.

Resultado da demora das providências das autoridades específicas: 1000 pessoas contaminadas e que foram imediatamente tratadas e sobreviveram. 129 contaminadas internamente e dessas 129 somente 4 morreram. 

Casas das vítimas fatais foram demolidas, assim como a clínica desativada, ferro velho onde foi detectado no solo amostras de césio 137 e o governo proibiu qualquer construção no local. 

A população assustada com o acidente radioativo, não permitiu que os corpos fossem enterrados no cemitério central da cidade acreditando que os demais corpos enterrados fossem também contaminados.

A prefeitura intercedeu permitindo um local apropriado no cemitério para que os corpos fossem sepultados na condição de que os caixões fossem lacrados e que a sepultura fosse protegida de modo que não se alastrassem para as demais sepulturas. 

Atualmente os sobreviventes da contaminação não receberam mais auxílio financeiro para manter o tratamento de descontaminação por meio de medicamentos específicos. Eles culpam o governo que tratou o caso com negligência. 

Esse foi o breve relato do acidente radioativo que marcou a história do Brasil e chocou o mundo.

 

 

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

O ENFERMEIRO SOMBRIO

Se você assiste muito filmes de terror, é bom prestar atenção nesse post.

Mundo Sombrio vai relatar um caso cruel que ocorreu no Rio de Janeiro em 1999.

Mais uma vez reforço, nos filmes de terror costumamos a ver casos de médicos assassinos, que tal um enfermeiro da morte?

Isso mesmo, um enfermeiro que ao invés de cuidar e zelar pela saúde e bem estar dos pacientes, tinha o prazer de matar.

Em 1999, o Brasil estava se recuperando de um crime bárbaro que foi o caso do Maníaco do Parque que vai ser publicado nos próximos post. No mesmo ano o país acorda com mais um crime no meio hospitalar.

O personagem macabro dessa vez é um enfermeiro Edson Izidoro Guimarães, que trabalhava no hospital público carioca Salgado Filho na unidade de pacientes traumáticos (UPT).

Segundo a acusação, o enfermeiro em questão matou 5 pacientes e tentou matar mais 125 pacientes ao total numa lista encontrada em seu caderno de anotações.

As vítimas não eram qualquer paciente que ele encontrava pela frente. E sim, pacientes que estavam em estado grave, inconscientes sem chances para se defender.

Segundo a imprensa na época os números de pacientes mortos da lista ultrapassou 125, contabilizando 131 durante o plantão do enfermeiro. 

Você deve estar se perguntando como ele foi descoberto matando os pacientes? Um anjo que passou pelo local onde Edson estava trabalhando, presenciou o enfermeiro aplicando injeção letal a base de cloreto de potássio na veia do paciente. Esse anjo somente descobriu o teor da injeção quando ela foi trocar o lixo e pegou a seringa cuidadosamente da lixeira e o enfermeiro não percebeu que deixou o resto do medicamento letal na seringa e isso facilitou a investigação do anjo que era uma auxiliar de limpeza do hospital.

Em posse da seringa embalada em um saco plástico ela imediatamente tinha uma amiga enfermeira que trabalhava no pronto socorro e se dirigiu para lá pedindo auxílio para que verificasse qual o teor do medicamento que estava na mesma seringa.

Quando soube que era cloreto de potássio ela comunicou tudo o que viu com a amiga e as duas foram até a direção do hospital. 

Sem acreditar no que estava ouvindo da própria auxiliar de limpeza, bolou um plano para pegar o enfermeiro em flagrante para isso contou com a ajuda de policiais a paisana que se disfarçaram de médicos e enfermeiros para que o elemento não desconfiasse de nada.

Não demorou muito para que a polícia presenciasse as atividades criminosas do enfermeiro. Segundo as investigações o elemento escolhia as vítimas conforme a gravidade: acidente de trânsito em estado mais grave, asfixia. Pacientes com queimaduras em 80% do corpo, injeção letal com cloreto de potássio.

No momento da prisão, o enfermeiro tratou de se defender que estava fazendo isso por caridade. Mas durante o depoimento policial, a história foi bem diferente: escolhia as vítimas para ganhar comissão nas funerárias por cada paciente morto que fechasse negócio com a empresa.

Em 2001 foi julgado e condenado a 31 anos e 8 meses de prisão. 

Esse foi um breve relato do caso do enfermeiro da morte.